quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ORAÇÃO DE UM ÍNDIO SIOUX

Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos e cujo sopro dá vida ao mundo inteiro, ouve-me.
Ponho-me na tua frente como um de teus inúmeros filhos.
Vê, sou pequeno, sou fraco, preciso da tua força, do teu saber. Deixa-me perambular na beleza e deixa meus olhos contemplarem sempre o purpúreo pôr do sol. Zelem minhas mãos pelas coisas que criaste e ouçam os meus ouvidos a tua voz.
Faze- me sábio, para eu aprender as coisas que ensinaste ao meu povo e que ocultaste em cada folha, em cada pedra.
Não desejo a força para impor-me aos meus irmãos, desejo-a para poder lutar contra meu maior inimigo: eu mesmo.
Faz com que eu esteja sempre pronto para, de mãos limpas e olhos leais, ir ao teu encontro, a fim de que o meu espírito, quando a vida se for, como o Sol some ao fim do dia, possa chegar a ti sem precisar envergonhar-se".

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